segunda-feira, 28 de julho de 2014

Joie de Vivre



Stanley Kubrick responde a uma pergunta:

SE A VIDA É TÃO SEM PROPÓSITO, 
VOCÊ SENTE QUE VALE A PENA VIVER?

Sim, pois para aqueles que planejam de algum jeito lidarem com sua mortalidade.
A insignificância da vida força o homem a criar seu próprio significado.
As crianças é claro, começam a vida com um senso de admiração imaculado.
A capacidade de experimentar a total alegria de algo...
...tão simples como o verde de uma folha.

Mas quando elas envelhecem...
...a consciência da morte e decadência começam a colidir com sua consciência...
...e subitamente corrói suas "Joie de Vivre" (Alegria de Viver), seus idealismos...
...e suas suas pretensões à imortalidade. 
Enquanto uma criança amadurece, ela vê morte e dor em todo lugar ao seu redor...
...e começa a perder a fé na bondade suprema do homem.

Mas se ele for razoavelmente forte, e sortudo...
...ele pode emergir deste crepúsculo da alma...
...em um renascimento do "Élan" (Impulso) da vida.
Ambos, pois apesar da sua consciência da falta de sentido da vida, 
ele pode forjar um novo senso de propósito e afirmação.
Ele pode não recuperar o mesmo puro senso de admiração que ele nasceu...
...mas ele pode moldar algo muito mais duradouro e sustentável.

O fato mais aterrorizante sobre o universo é que ele não é hostil mas sim indiferente.
Mas se pudermos chegar a um acordo com essa indiferença e aceitar os desafios da vida dentro dos limites da morte - de qualquer maneira, o homem mutável poderá ser capaz de fazê-los...
...nossa existência como espécies pode ter um significado genuíno e satisfação.

Mesmo que a escuridão seja vasta...
...NÓS DEVEMOS SUPRIR NOSSA PRÓPRIA LUZ.



Stanley Kubrick.



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