terça-feira, 1 de julho de 2014

Invictus



Fora da noite que me cobre.
Negra como um poço de pólo à pólo.
Agradeço quaisquer que sejam os deuses...
...pela minha alma inconquistável.

Nas cruéis garras das circunstâncias...
...eu não estremeci ou gritei.
Sob os golpes do acaso...
...minha cabeça está ensanguentada, mas ereta.

Além deste lugar de ira e lágrimas...
...eleva-se o horror da escuridão.
E mesmo assim a ameaça dos anos...
...encontra e deve me encontrar sem medo.

Não importa quão estreito é o portão.
Quão carregado de castigos é a lista.
EU SOU O MESTRE DO MEU DESTINO.
EU SOU O CAPITÃO DA MINHA ALMA.


William Ernest Henley.

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